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quarta-feira, dezembro 15, 2010

Como nosso cérebro lê?

Como nosso cérebro lê?

Descubra como vemos as formas, percebemos os movimentos e distinguimos as cores neste artigo da neurocientista Simone Bittencourt

Por Simone Bittencourt*
Qual o mecanismo de interpretação utilizado por nossa mente para conseguir ler e compreender um texto?

“De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em
qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a
piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol
bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo”

Essa é a versão em português da frase contida numa tese de doutorado defendida na Universidade de Nottinghan na Inglaterra,  na qual o pesquisador sugere que o cérebro é flexível no processamento da leitura e, assim, não precisa da ordem das letras nas palavras para que haja compreensão do texto, só importando a ordem da primeira e última letra de cada palavra. Todavia, não parece ser totalmente verdade se o contexto não for familiar ou a maioria das palavras tiver 8 letras ou mais.

Abaixo está um texto que construí com base na mesma técnica de letras aleatórias dispostas no meio das palavras:
Snietlao que a ntsialarepuocdide é um fônnmeeo itaesstnerne e iuensátoivnqel, cumonteme euddsato no detmnarteapo de nsoglooifirieua, odne iamcsestntnenee pssuqoaiems fmoôneens ismpncieovírenes, mas de eraándxtrioiro iamctpo madniul.



Nossa!!! Deu tilt agora!!!
 A leitura não parece ser tão fácil agora. Isso porque as palavras são maiores, o que leva nosso cérebro   a gastar um  tempo maior tentando compreender qual a ordem correta das letras. Talvez uma  razão pela qual não escrevemos tão rapidamente quanto podemos pensar seja porque nossa mente escolhe a gramática correta para a comunicação, a gramática aprendida. É importante uma ordem de letras para que nosso cérebro consiga ler de forma mais rápida. Mas ainda não temos respostas para várias questões sobre o processo de linguagem, devido a sua complexidade.
A propósito, a frase acima grafada de maneira correta seria:
Saliento que a neuroplasticidade é um fenômeno interessante e inquestionável, comumente estudado no departamento de neurofisiologia, onde incessantemente pesquisamos fenômenos incompreensíveis, mas de extraordinário impacto mundial.

* Simone Bittencourt é doutora em neurofisiologia e pesquisadora do departamento de fisiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
 
Línguaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa....

José Augusto aos 3 meses...

João Victor aos 5 meses...

Não tindi nada...

como o cérebro é complicaaaaaaado...
rsrsrs...

José Augusto aos 2 meses...
Retirado de http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/preunivesp/503/como-nosso-c-rebro-l-.html



quinta-feira, dezembro 09, 2010

Minha razão de viver... meu maior prazer é amar vocês...

João Victor 2008
 
José Augusto 2010


          Nasceu um novo eu no dia que esse garoto nasceu... Ao lado do leito da minha irmã, os olhos pairando pasmados sobre aquele lençol azul e dalí surge uma bola vermelha, ainda coberto de sangue e vernix caseoso. Nasce a coisinha mais importante da minha vida e daquele momento em diante, a Priscila ganha  uma nova denominação... a de tia e nasceu o amor mais belo e profundo que eu já havia sentido na minha curta vida o amor incondicional de tia e sobrinho. E seu choro rompeu o silêncio que apenas a voz de sua mãe trouxe de volta e a chave de ouro foi sua frase pra ele: "Oi filho, mamãe te ama". Sua pequena mão atrelou-se à camisola dela na tentativa de prolongar mais um pouco aquele olhar e enquanto tentavam desgrudá-los olho no olho e silêncio, só os meus suspiros eram ouvidos e assim nasceu a Tia Pri e eu nasci pra viver esse momento, nasci pra ser tia. 

 
Tia Pri